Foto: Divulgação - G1 |
Amanhã, 11 de fevereiro, ocorrerá a segunda votação da Proposta de Emenda à Lei Orgânica N.º 001/2025, que pretende aumentar o número de vereadores de 11 para 15 em Pindamonhangaba. A primeira votação já teve maioria favorável à aprovação, e agora a população precisa se mobilizar para impedir esse inchaço na máquina pública.
Os vereadores que defendem essa mudança alegam que o crescimento populacional da cidade justificaria mais cadeiras no Legislativo. No entanto, esse argumento não se sustenta diante da realidade financeira do município, que enfrenta um grande déficit orçamentário e precisa reduzir ao máximo as despesas futuras para garantir serviços essenciais à população.
O aumento do número de vereadores não representa uma necessidade de maior representatividade, mas sim um acréscimo injustificável de gastos. Com quatro novos vereadores, somam-se também ao menos três assessores para cada um, inchando ainda mais a estrutura da Câmara e desviando recursos que poderiam ser melhor aplicados em áreas essenciais como saúde, educação e infraestrutura.
O impacto financeiro
Acrescentar quatro novos parlamentares significa um gasto extra de milhões ao longo de um mandato. Além disso, a necessidade de mais assessores, estrutura e logística só reforça o desperdício de dinheiro público em um momento em que a cidade deveria estar cortando custos e buscando eficiência na administração.
Se o argumento fosse realmente a representatividade, deveríamos antes garantir que os atuais 11 vereadores atuassem de forma mais eficiente e transparente. Não há justificativa para aumentar cadeiras em um cenário de crise econômica e dificuldades no atendimento à população.
O que diz a Lei Orgânica?
De acordo com o Artigo 34 da Lei Orgânica Municipal, qualquer emenda precisa ser aprovada em dois turnos, com o voto favorável de dois terços dos vereadores. Atualmente, a Câmara conta com 11 parlamentares, o que significa que para a emenda ser aprovada são necessários 8 votos favoráveis.
Na primeira votação, os seguintes vereadores foram favoráveis ao aumento:
Ana Paula Goffi - FAVORÁVEL
Carlos Moura - Magrão - FAVORÁVEL
Felipe César Filho - FC - FAVORÁVEL
Gari Abençoado - FAVORÁVEL
Gilson Nagrin - FAVORÁVEL
Marco Mayor - FAVORÁVEL
Professor Everton - FAVORÁVEL
Professor Felipe Guimarães - FAVORÁVEL
Renato Cebola - FAVORÁVEL
Rogério Ramos - FAVORÁVEL
Com 10 votos favoráveis na primeira votação, para barrar a emenda é necessário que 4 vereadores votem contra na segunda votação. A população precisa pressionar seus representantes para que essa emenda não passe e evitar mais um gasto desnecessário para a cidade.
A luta contra o inchaço da máquina pública
Os vereadores que votaram a favor desse aumento devem explicações à população. A cidade precisa de gestão responsável, não de mais cargos políticos que apenas oneram os cofres públicos. É fundamental que a sociedade cobre um posicionamento coerente e exija que seus representantes defendam o interesse coletivo, não o próprio benefício.
Se queremos um município mais equilibrado financeiramente, é preciso barrar essa proposta. Mais vereadores não significam mais representatividade, mas sim mais gastos desnecessários em detrimento de serviços essenciais à população. Ainda há tempo para reverter essa decisão. Os cidadãos de Pindamonhangaba precisam se mobilizar e pressionar os vereadores para que essa proposta seja rejeitada na segunda votação. O futuro da cidade está em jogo.
PROPOSTA DE EMENDA À LEI ORGÂNICA N.º 001/2025 - CLICAR AQUI
Gustavo Felipe Cotta Tótaro - clicar aqui
Tecnólogo Gestão de Negócios e Inovação - Faculdade de Tecnologia de Pindamonhangaba/SP
Tecnico em Contabilidade - Escola Tecnica João Gomes de Araujo de Pindamonhangaba/SP
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